Gelatina feita com DNA humano vira polêmica, mas pode ser uma boa alternativa
A gelatina é um ingrediente essencial em guloseimas grudentas e marshmallows, e também em injeções e cápsulas de remédios.
Fabricá-la é um processo bagunçado e relativamente complicado, mas agora os cientistas querem criar uma gelatina com o DNA humano. Mas existe um obstáculo: a nossa própria característica enjoativa. Oi?
A proposta é ainda mais brilhante se pensarmos em como ela evita uma série de problemas inerentes à produção de gelatina “natural”. É incrivelmente difícil conseguir resultados consistentes ao fabricar gelatina, e a consistência é muito importante para vacinas.
Apesar de tudo isso, quase todo meio de comunicação cobriu essa história com títulos que traziam, basicamente, a ideia de “eca, que nojo!”. Aqui vão algumas palavras e frases encontradas em uma pesquisa sobre o assunto em língua inglesa: “macabro”, “canibalismo”, “programa de ficção científica sobre clones humanos escravizados”. Um escritor chegou a comparar a ideia aos polêmicos sorvetes feitos com leite materno.
Mas o negócio é o seguinte – gelatina derivada de DNA humano não é feito com tecidos humanos de forma alguma. É pura química. E a gelatina do supermercado, como é feita? Fervendo uma mistura de subprodutos animais como pele de porco, ossos de gado, etc.
Sendo assim, seria algo realmente “horrível” usar um pouco de ácidos nucleicos de origem humana?
Fonte: Jornal Ciência