Você é baixinho? Alegre-se! Pesquisas mostram que você viverá mais tempo


 Quanto mais tempo você leva para crescer, mais você vai viver.

Esta curiosa constatação foi feita em um novo estudo da Universidade de Glasgow, na Escócia. Cientistas observaram padrões de crescimento de peixes da família gasterosteidae e perceberam que o tempo de vida é afetado pela taxa de expansão do corpo no início da vida.
Os corpos que crescem muito rápido acumulam maiores danos nos tecidos, o que reduz o tempo de vida. Para chegar a esta conclusão, os pesquisadores alteraram a taxa de crescimento de 240 peixes, ao deixá-los expostos a temperaturas quentes e frias, o que atrasa ou adianta o tempo de vida normal.
Os peixes voltavam a seu estado natural quando a temperatura era reajustada para níveis normais, mas a mudança na taxa de crescimento afetou a maneira como eles envelhecem.
Os peixes que cresceram mais devagar viveram 30% mais do que o normal, que seriam dois anos. Já os que cresceram rapidamente, viveram 15% menos.
O professor Neil Metcalfe, do instituto de Biodiversidade, Saúde Animal e Medicina Comparativa da universidade, afirmou que os resultados “impressionantes” se mantiveram ainda que os peixes tivessem alcançado o mesmo tamanho adulto.
Você pode esperar que uma máquina construída com pressa falhe mais rapidamente que outra construída cuidadosa e metodicamente, e o nosso estudo sugere que isso possa ser verdade para os nossos corpos também. Os resultados do estudo são impressionantes. Parece que corpos que crescem rápido acumulam maiores danos em tecidos que aqueles que crescem mais lentamente, e o tempo de vida deles é consideravelmente reduzido como resultado. Essas descobertas provavelmente se aplicam em muitas outras espécies, incluindo humanos, já que a maneira como órgãos e tecidos crescem e envelhecem é similar em diferentes tipos de animais. Já foi documentado em humanos, por exemplo, que o rápido crescimento no começo da infância é associado a um maior risco de desenvolver problemas mais tarde na vida como doenças cardiovasculares na meia ou terceira idade, possivelmente por causa da maneira com que os tecidos de um coração de rápida expansão são formados”, diz Neil ao Daily Mail.
Esta não foi a primeira tentativa de se descobrir alguma ligação entre taxas de crescimento e duração de vida. Cientistas já testaram alterar a dieta de cobaias, mas os resultados foram inconclusivos, pois a própria dieta pode ter influenciando-os mais do que o efeito dela no crescimento.
Para evitar que o erro se repetisse, a equipe de Glasgow manteve a mesma dieta para todos os peixes. A diferença na temperatura foi o único fator a que eles foram 

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